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| Resultados do projeto integrador

O Cursto técnico em Design de Móveis, realiza exposição na feira EXPOMAD e tem a oportunidade de mostrar os resultados do projetos integrador. O desafio desse primeiro módulo foi o de integrar questões como: design e meio ambiente.

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Curso Técnico em Design de Móveis participa da EXPOMAD*

*EXPOMAD 2011 – Exposição de Máquinas e Equipamentos do Ramo Florestal e Madeireiro

De 8 de Setembro de 2011 a 12 de Setembro de 2011 Abrange os setores florestal, madeireiro, industrial e comercial, trazendo inovações tecnológicas e apresentando aos produtores uma visão dinâmica de reflorestamento, com exposições de veículos, equipamentos, maquinários, tecnologia de produção. Rodeios, shows artísticos, Baile da Rainha, parque de diversões e gastronomia, entre outros, complementam a programação. Local: Parque de Exposições Município: TELÊMACO BORBA Entidade Informante Nome: Comissão OrganizadoraEndereço: Rua Wenceslau Braz, 62 Telefone:(42) 3272-2993     Home Page: http://www.expomad.com.br

Fonte: http://www.rotadostropeiros.com.br/evento.php?id=441

| Prototipagem digital

Os professores, Leticia de Sá e Marcelo Ambrósio, participaram do evento realizado pelo Departamento de Expressão Gráfica da UFPR que ocorreu em junho de 2011. A prototipagem digital serve como suporte para uma análise de conjunto entre o design, o material que se pretende utilizar e aspectos técnicos envolvidos em um produto.

Edição|Estagiária Janine Teixeira

| Visita a exposição  Carlos Motta: Repertório para o projeto integrador.

      Alunos do Curso Técnico de Design de Móveis do IFPR-TB visitam a exposição do designer e marceneiro Carlos Motta, no Museu Oscar Niemeyer. Essa é uma  iniciativa que visa promover  ampliação de repertório para o projeto integrador.

      “MON apresenta o bom design e a consciência ambiental na produção de Carlos Motta. Mais de cem peças traçam uma retrospectiva da obra do arquiteto, designer e marceneiro Carlos Motta. Com uma trajetória que soma mais de 30 anos, sua produção mobiliária reflete o profundo respeito e comunhão que tem pela natureza. Motta é um criador que considera fundamental a aplicação no trabalho da máxima dos três erres – reduzir, reciclar e reutilizar. O resultado é uma produção de linhas puras e execução primorosa.  Com curadoria de Consuelo Cornelsen, a exposição apresenta um conjunto de peças únicas executadas com madeiras nobres certificadas e de demolição, que se reinventam em novas formas. “Mostramos a obra de Carlos Motta marceneiro, designer e arquiteto, como uma forma de retratar a versatilidade e os diferentes períodos de criação desse grande artista”, afirma Consuelo, que também assina a produção executiva. Na execução de móveis, objetos e de projetos arquitetônicos, Carlos Motta mantém a paixão de um principiante. “É como se fosse o início de um namoro, onde tudo é empolgação e positivismo. Desenhar peças utilitárias e abrigos para as pessoas têm sido o meu trabalho. Faço isso com muito prazer, buscando entender que as necessidades de todos nós são muito parecidas, e se repetem de geração em geração.” O trabalho do artista é focado na criação de objetos utilitários que satisfaçam as necessidades das pessoas, sem nunca esquecer que o belo e o duradouro devem sempre estar presentes na peça final. Motta também acredita que como profissional deve ter a responsabilidade e a consciência de propor um trabalho e uma maneira de vida que cause o menor dano possível ao meio em que vivemos. “A natureza é generosa e muito nos tem oferecido. Mas nosso planeta está cansado, exaurido. Temos a obrigação de reconsiderar o que é importante e vital para o homem. É necessário propor um design objetivo, básico. Desvincular a felicidade do bem material.” Motta diz que, com os caiçaras, aprendeu o nome de pássaros, peixes e, especialmente, aprendeu a se aproximar do âmago e do purismo da vida. “A vida se expressa de maneira simples e básica. O belo não é somente observado, é vivido e incorporado. Não há intelectualidade.” Com trabalhos premiados e vários deles amplamente copiados, como a Cadeira São Paulo, o designer chega à maturidade, na vida e na arte, sempre norteado por seu espírito jovem em plena sintonia com o meio ambiente, um exemplo reconhecido do bom design.”

Fonte: www.museuoscarniemeyer.org.br

Fotos|Profa. Leticia de Sá

Edição|Estagiária Janine Teixeira

|Oficina: produção artesanal com a fita tusa*

A oficina, com a fita tusa*, foi realizada com os alunos do curso técnico em design de móveis no último dia 25 de maio. O evento foi promovido pelo colegiado do curso e teve como propósito despertar o interesse por um processo produtivo artesanal, juntamente com ações sociais que ocorrem na região de Telêmaco Borba.

O formato do curso de design de móveis do IFPR se constroe por módulos. No decorrer de cada módulo  um grupo de alunos trabalha em um projeto integrador, que tem como objetivo simular o dia-a-dia de um técnico da área.  No primeiro módulo,  a investigação procura tratar da responsabilidade ambiental  diante da produção moveleira.

A oficina foi ministrada pelo Irmão Adilson da Chácara São Clemente.  Inicialmente os alunos puderam conhecer o material e  também tiveram a oportunidade de conhecer diversas tramas que podem ser  feitas com a fita. O Irmão comentou que essa técnica é vem do seu conhecimento adquirido em mosteiros e também em sistemas  carcerarios onde atuou. A oficina, como mostram as imagens a seguir, foi bem recebida pelos alunos  e os resultados podem ser observados nos projetos integradores produzidos ao final do módulo meio ambiente.

*Material utilizado no processo de produção da Klabin é doado mensalmente para entidades assistenciais de Telêmaco Borba e transformado em artesanato, gerando renda. Se trata de um material utilizado na parte final da enroladeira das máquinas de papel.

Após ser utilizada, a fita é estocada e doada mensalmente para duas entidades assistenciais de Telêmaco Borba (PR) – o Poço de Jacó (que atende dependentes químicos e idosos, com cerca de 30 pessoas) e a APAE (que atende cerca de 20 pessoas) – além de escolas da região. O material também é utilizado nas ações colaborativas desenvolvidas pela Rede Klabin, do Programa Jovem de Futuro, que visa apoiar o jovem como agente do desenvolvimento comunitário.

De forma criativa, a fita é transformada em artesanato, como bolsas, abajures, porta-retratos e até mesmo revestimentos de parede e janela. Os objetos são vendidos e a renda revertida para as próprias entidades. A Klabin faz a doação do material desde 2003. Mensalmente, cerca de 4 mil metros de fita são distribuídos.

A iniciativa faz parte da política de sustentabilidade da empresa, e também está inserida no Programa Caiubi de Educação Ambiental, aplicado nas Unidades de Telêmaco Borba e Ponte Nova (MG), que tem como objetivo disseminar conceitos de consciência ecológica entre professores e alunos. Formada basicamente por fibra de celulose e cola, com espessura bem fina (quase parecida a um cartão de visita), a fita é utilizada na parte final da enroladeira, com finalidade de auxiliar o papel a ser enrolado. Quando a bobina termina de ser enrolada, o produto vai para a “rebobinadeira”, onde os resíduos da fita tusa são retirados e armazenados para a doação.

Fonte: http://www.bracelpa.org.br

Irmão Adilson relata que o início da produção com a fita tusa se deu com o seu empenho.	O Diretor do Campus e também Designer, Prof. Renato Nascimento participa da oficina para conhecer o material e suas aplicações.
Também estiveram presentes a diretora de ensino Karina Bonilaure, responsável pelo trabalho com a pedagogia por projetos no IFPR, e os servidores Danielli e Rubens.	Após as apresentações, os alunos já começaram a ter contato com o material e aprenderam a confeccionar diversas tramas.
Irmão Adilson e a aluna Nathali	Técnica de costura das tramas
A replicação da técnica entre os alunos.	Estudo da aplicação da trama ao projeto de PI. Texto |Profa. Leticia de Sá Fotos|Prof. Marcelo Ambrosio Edição|Estagiária Janine Teixeira

|Visita técnica como prática de projeto

Alunos do curso Técnico em Design de Móveis realizaram no ultimo dia 14/05 uma visita técnica, a empresa Revita – reciclagem de embalagem longa vida. Antes da visita foi servido um café da manhã promovido pelos alunos

foto | Zaudir Dallagnol

A saída ocorreu as 9:00 da manhã  em frente ao IFPR – Telêmaco Borba

foto | Zaudir Dallagnol

A visita foi orientada pelos professores Renato Nascimento, Marcelo Ambrósio e Leticia de Sá. Essa atividade tem relação com o módulo do curso que trata sobre o eixo meio ambiente.

Na chegada à empresa, a gerente de produção Vanessa Colman recepcionou os alunos e os orientou na utilização EPI (óculos e protetor auricular) necessários para o acompanhamento à  planta da fábrica.

Essa atividade tornou possível compreender e observar as diversas etapas de um processo de reciclagem e também os produtos que são possíveis de conseguir por meio dessa prática, como por exemplo, as telhas ecológicas que substituem as de amianto.

“A empresa possui a Certificação FSC SGS-COC-007560 e SGS-CW-007560 atesta uma cadeia de produção responsável que se inicia na matéria-prima, a partir de florestas certificadas, transformadas em papel cartão e posteriormente em embalagens Longa Vida. A REVITA resgata as embalagens pós-uso, reprocessa essas embalagens, e as repassa como matéria-prima para a fabricação de novos produtos que novamente chegarão ao consumidor final.” (REVITA, 2011)

O processo consiste, resumidamente, em separar a celulose do alumínio e plástico.

foto | Zaudir Dallagnol

Foram realizadas outras duas visitas ao Distrito Industrial da Cidade. Essas empresas exploram apenas o beneficiamento primário da madeira, ou em alguns casos utilizam maquinário específico para produção de um único artigo, como por exemplo: fabricação de molduras ou cabos de vassouras.

foto | Zaudir Dallagnol

No período da tarde, essas visitas serviram como base para a oficina realizada com os alunos, onde os mesmos puderam por meio de pesquisa e análise das visitas, realizar um projeto que pensasse as ações ambientais que devem estar empregadas nos projetos que estão sendo desenvolvidos para esse módulo do curso.

foto | Zaudir Dallagnol

O resultado foi uma apresentação, cujo teor fomentou um debate que trouxe a discussão da reciclagem de uma maneira crítica e livre dos lugares comuns, evidenciando que a vivência prática é capaz de suscitar aos alunos conceitos mais profundos e ensinamentos duradouros.

| Teoria e prática do Design de Móveis.

A aula inaugural do Curso Técnico em Design de Móveis, realizada em fevereiro de 2011, teve a honra de contar com a presença da especialista na área do design de móveis Profa. Suzete Nancy Filipak Mengatto*. A definição do que vem a ser o móvel foi o primeiro tema a ser abordado pela, também pesquisadora da USP.

“O móvel é um produto utilitário e decorativo ao mesmo tempo, que criado em contextos culturais diferentes, apresenta muito mais do que uma forma ou uma função, mas as características do momento histórico em que foi concebido e materializado, além do conhecimento (repertório) e maturidade de quem o elaborou. Pode-se dizer também que o móvel adquire vida própria, pois é concebido, gerado, formalizado, depois de ser inserido no mercado cresce, amadurece e declina, como um organismo vivo.”

Em seguida, mostrou, por meio de um jogo, que  para alcançar o sucesso profissional existe a necessidade da assiduidade às aulas e também muita dedicação, pois o processo de ensino e aprendizagem devem ser uma busca que envolve o empenho do professor, mas principalmente a decisão do aluno. Para exemplificar essa afirmação a Professora faz uma analogia com um jogo.

Profa. Suzete aplicando a prática de um jogo  aos alunos do curso, descobrindo que aprender depende também do querer.	Prof. Marcelo Ambrósio e Ivã Vinagre também acompanharam a palestra.

* Professora da UTFR e também pesquisadora da USP .

Edição|Estagiária Janine Teixeira

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